quarta-feira, 19 de junho de 2013

5 ANOS DE EXISTÊNCIA, A META ALCANÇADA!


5º ANIVERSÁRIO


Faz hoje 5 ANOS que o ALCOUTIM LIVRE iniciou a sua caminhada em prol de um concelho, dos mais pobres do país em recursos.

A caminhada a que nos propusemos não era fácil de realizar, tendo em conta os obstáculos a vencer.

O precioso auxílio dos colaboradores que a nós se vieram juntar imbuídos pelo mesmo sentimento, constituiu a mais valia que nos possibilitou chegar até hoje.

Publicámos até este dia 1470 textos quase todos sobre ALCOUTIM e o seu concelho, se lhe retirarmos os 30 de “férias” que “gozámos”, obtemos a média diária de 0,8, o que não deixa de ser significativo e isto durante cinco anos.

Tomando em consideração o formato A/5, foram editadas 6586 páginas, o que dá uma média de 3,66/DIA. Significa isto que os interessados tiveram diariamente à sua disposição quase duas folhas A/4 referindo os mais variados assuntos sobre ALCOUTIM.

Alguns dados estatísticos, além de se tornarem curiosos, ajudam-nos a compreender, dentro daquilo que é possível, as preferências dos nossos visitantes / leitores, isto e como sempre temos dito, quando os textos foram especificamente procurados.


POSTAGENS MAIS VISITADAS

Nº ORD.

TÍTULO

DATA
VISITAS
1
APROFIP – Ass. Prod. Figo-da-Índia ...
2011.10.14
2594
2
Acreditar num futuro melhor
2011.09.30
2232
3
A erva-luísa
2011.06.13
1104
4
Água-pé “Alcoutim Livre”
2010.09.10
994
5
Doçaria de Natal
2010.12.25
813
6
Hortelã da ribeira
2011.10.04
775
7
O candeeiro a petróleo
2010.03.09
659
8
A sociedade dos caixões
2011.09.03
653
9
A Capela de Sta. Justa
2010.06.06
603
10
A Igreja do Espírito Santo, matriz do Pereiro

2010.04.19

588
11
Descrição da Vila de Alcoutim através dos tempos

2009.10.01

582
12
O loendro, arbusto característico do concelho de Alcoutim

2009.01.10

569
13
Alcoutim Livre, imparável
2010.07.10
565
14
O figo da Índia e o seu aproveitamento
2010.09.27
553
15
D. Fernando de Meneses, 1º Conde de Alcoutim

2009.04.03

551

Desta listagem apetece-nos fazer alguns comentários.

Os dois primeiros lugares são ocupados a grande distância dos outros com o tema figo-da-índia. Que a procura é real, é um facto, não sabendo nós se isso corresponde ao número de associados interessados no desenvolvimento de tal assunto. O desemprego e a crise obrigam-nos a procurar coisas que estavam escondidas ou que não queríamos ver!

As postagens que ocupam da 3ª à 6ª posição estão relacionadas com a “alimentação”, se assim se pode dizer, passando pela erva do chá milagroso e por outro lado, pela curiosa erva aromática utilizada na gastronomia.

Dos muitos objectos que apresentámos na nossa rubrica Etnografia, a preferência foi para o candeeiro a petróleo, o que muito nos surpreendeu.

O primeiro texto da responsabilidade dos nossos colaboradores,”A sociedade dos caixões”, é de Gaspar Santos.

A nível de templos, a capela mais procurada foi a de Santa Justa e a Igreja, a Matriz do Pereiro, talvez a mais singela de todo o concelho.

A 11ª posição é ocupada por um texto com algum conteúdo histórico, já que procurámos dar a visão ao longo dos tempos e a 12ª por O loendro, arbusto característico do concelho de Alcoutim.

Fecha o quadro a pequena nota biográfica sobre o 1º Conde de Alcoutim, englobado em tema que tem sido muito procurado e que conta com 38 textos.

A nível de rubricas, na Etnografia, a que teve maior número de postagens, a mais visitada foi A charrua (2011.05.26) enquanto na Câmara Escura a primazia foi para 1º Café de Alcoutim (2009.06.10). No Escaparate o livro mais procurado foi Tesouros do Artesanato Português (2011.11.30). Nos Ecos da Imprensa, rubrica que em boa hora criámos, a preferência foi para O vinho caseiro (2010.02.03) , texto que publicámos no Magazine do Jornal do Algarve de 31 de Março de 1994.

Na Gastronomia / culinária são os doces que ficam à frente com Doçaria de Natal (2010.12.25).

Nas Figuras do Baixo Guadiana é o alcoutenejo Sérgio Pica, (2010.04.28) que demos a conhecer aos seus conterrâneos e não só, pois recebemos vários pedidos de informação através de e-mails, o que tem sido mais procurado.

No tema Arqueologia o primeiro lugar foi obtido por Restos de canhão (2010.06.15).

Para terminar esta pequena análise, informamos que em Porta Aberta a maior procura foi para Novamente Alcoutim no pódio (2011.08.23).

A nível dos nossos brilhantes colaboradores vamos indicar os textos que escreveram e que foram mais procurados, não significando isto que tenham sido os melhores, aliás, análise que se torna muito subjectiva.

Por ordem alfabética:



Amílcar Felício

Relações de trabalho no Alcoutim de antigamente
 (2011.07.24),





António Afonso

– A minha escolinha – Ensino Primário
 (2013.04.02),





Daniel Teixeira
– A migração no concelho de Alcoutim
 (2010.02.24),




Gaspar Santos
– A sociedade dos caixões
 (2011.09.03), como já se tinha informado,




Gonçalo Roiz Vilão
– A lenda da Herdade de Cachopo e a Herdade da Alcaria Alta da Serra (2011.08.28),





José Miguel Nunes
– Aldeia do Surf
 (2011.07.16),





José Rodrigues
– Recordações das férias grandes de há 40/45 anos [A camioneta das 5] (2013.04.18),



José Temudo
– Inverno vem (poema)
 (2011.01.15),




Luís Cunha [colaboração póstuma]
 – Irá perder-se a vetusta Igreja da Misericórdia de Alcoutim
 (2011.08.02) ,





Maria Dias
 As vilas da minha infância
 (2012.07.21).




Fernando Lino – Ainda que só tivesse escrito um texto motivado pela inspiração que lhe causou a leitura de jornais e revistas, as imagens e sons televisivos, não podemos deixar de referir o seu Um conto de réis versus cinco euros (2009.01.21) bastante procurado e elogiado segundo e-mails e outros contactos recebidos.


Quando “festejámos” o 4º ANIVERSÁRIO já tínhamos alvitrado o fecho do ALCOUTIM LIVRE, como os leitores mais assíduos se lembrarão.

Nessa altura já estava marcado no nosso subconsciente o terminus de actividade deste espaço. Seria hoje.

Procurando analisar com justeza a situação, fomos moldando a nossa posição para uma solução menos radical. NÃO É DE ÂNIMO LEVE QUE SE MATA ALGO QUE CRIÁMOS!

NÃO VAMOS ACABAR COM O ALCOUTIM LIVRE, MAS SIM SUSPENDÊ-LO POR TEMPO INDETERMINADO, O QUE PODERÁ VIR A SIGNIFICAR O MESMO. FICA CONTUDO, UMA PORTA ABERTA.

Sabemos que o podíamos fazer e em caso de ainda nos sentirmos com força para regressar, fazê-lo dentro de um novo projecto com algumas variantes e com um novo logótipo. Rejeitamos liminarmente essa hipótese. NÃO ACEITAMOS MUDAR DE LOGOTIPO E MUITO MENOS DE ORIENTAÇÃO. Nestes termos somos conservador.

Entre muitas, indicaremos agora algumas das razões que nos levaram a tal decisão:

- Alguma saturação provocada por cinco anos de actividade praticamente diária, com a excepção dos “30 dias de férias que gozámos”;

- O esgotamento natural de algumas rubricas, como se compreende, pois não podemos inventar “guerras”, “templos” ou “montes” (a não ser os que estão a ser ressuscitados). Com isto, não se pense que as temáticas estavam completamente esgotadas. Quem procura sempre alcança, como diz o povo e é verdade. Quem pesquisa encontra sempre algo que lhe permite escrever um texto com algum interesse, mas para isso tem de conhecer a roupagem para o vestir adequadamente, roupas que temos adquirido durante estes últimos 43 anos. Podemos afirmar que temos em carteira praticamente quinze textos em condições de serem publicados, mas que o não vão ser, pelo menos por agora.

- O decréscimo acentuado das visitas ao blogue que se encontram em 82/DIA nos últimos trinta dias quando já foi de 130! Serão vários os factores que terão contribuído para isso, como o menor interesse pelos temas abordados, possivelmente, menos sugestivos, a saturação dos próprios visitantes / leitores, absolutamente admissível, maiores preocupações motivadas pela crise e até o cortar com o acesso à Internet.

A nível pessoal, as nossas capacidades, à medida que o tempo vai passando, naturalmente que vão diminuindo, ainda que o aspecto mental vá dando alguma resposta. Os achaques que vão aparecendo de ordem física, hoje dói uma coisa, amanhã outra e isto nunca mais acaba ou por outra, acaba um dia, vão fazendo a sua mossa,

Temos de aproveitar as forças que nos restam para fazer algumas coisas que ainda gostávamos de fazer e mantendo o ALCOUTIM LIVRE em actividade isso não é possível.

Os nossos livros estão numa balbúrdia, há já exemplares que não conseguimos encontrar! As fichas em número de milhares estão bastante misturadas e fora das temáticas em que as classificámos. Os jornais acumulam-se, pois não temos tempo de os pôr por ordem, recortar e colar os artigos que consideramos de interesse e que nos ajudam na escrita.

Queremos prestar mais atenção à nossa neta, o que a falta de tempo não nos tem permitido. Frequentemente nos diz:- Oh babá estás sempre a trabalhar no computador, estás a escrever artigos sobre Alcoutim para o teu blogue? Ela é de uma geração que domina estes termos e estas coisas!

Naturalmente mais razões se podiam indicar.

Não podemos terminar sem deixar de agradecer a quem teve a amabilidade de nos felicitar pelo trabalho desenvolvido, foram recebidas algumas dezenas de missivas ao longo destes últimos cinco anos e não esquecer que houve contraditório, o que é salutar pois recebemos um único e-mail nesse sentido assinado pela jornalista Ana Lúcia Gonçalves e proveniente do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Alcoutim, do qual demos conhecimento aos nossos visitantes / leitores e a que demos a devida resposta neste espaço.

Uma palavra de muita amizade e de agradecimento a todos aqueles que se dignaram colaborar neste espaço, uma mais-valia, sem a qual, possivelmente, não teríamos chegado aqui. Para todos vai o nosso abraço de reconhecimento e se um dia regressarmos, contamos novamente convosco. Sem menosprezo para ninguém, como é por demais evidente, um abraço especial para o nosso “velho” amigo Eng. Gaspar Martins dos Santos, que desde a primeira hora esteve ao nosso lado, tendo publicado 73 textos de incalculável valor para o passado alcoutenejo. Este é um verdadeiro amigo da sua terra.

Como é hábito dizer-se, os últimos são os primeiros.

Quem escreve é para ser lido, goste-se ou não. Nenhum blogue sobrevive sem visitas e quantas mais forem, mais forças dão a quem escreve. Se o ALCOUTIM LIVRE durou cinco anos foi devido às mais de 120 MIL VISITAS de que foi alvo, originárias de 114 países. O Brasil, falando a mesma língua proporcionou 14% das visitas, o que foi muito importante.

A TODOS O NOSSO PROFUNDO AGRADECIMENTO E ATÉ UM DIA.

Pequena nota
Atendendo a que os volumes do ALCOUTIM LIVRE foram organizados com base de um por trimestre,  para completar o nº 20 o A.L. irá publicar-se até ao final do mês.
JV