segunda-feira, 18 de junho de 2012

Candeia a petróleo

A sua utilização é posterior às que utilizavam como combustível o azeite, ainda que tivessem convivido por alguns anos.

Enquanto o azeite praticamente todos tinham, proveniente das azeitonas das suas oliveiras ou de rebusco (rabisco), o petróleo, mais caro, tinha que se comprar e o dinheiro muitas vezes não chegava para isso pois tinha outras prioridades.

Ainda que o princípio fosse o mesmo, uma combustão que provocava uma pequena chama, a torcida era mais comprimida, enrolava no fundo do depósito normalmente cilíndrico e de folha, introduzindo-se depois num cano estreito, igualmente de folha e que fica ao mesmo nível do depósito.

O petróleo colocado humedecia a torcida chegando à sua extremidade superior cuja ponta exterior se acendia.

À medida que o petróleo descia no depósito, a torcida ia-se queimando e de tempos a tempos, quando a “luz” era mais fraca, havia necessidade de cortar o borrão para a luz avivar e ao mesmo tempo puxava-se a torcida, diminuindo a que se encontrava no fundo do depósito.

O cheiro que a combustão causava não era nada agradável.

Este sistema evoluiu para o candeeiro a petróleo e mais tarde para o petromax.