segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Rasto de lebre



A Câmara Escura de hoje é representada por uma fotografia tirada por mim em Novembro último, num dia muito nublado, por isso não propício a tal arte, que aliás não possuo.

Com maior ou menor qualidade, as fotografias são indispensáveis para o acompanhamento dos textos que ajudam a uma melhor compreensão ou então invertem-se as posições e são os textos que ajudam a justificar o disparo do “flash”.

O que nela está em causa não são as débeis amendoeiras em período de repouso vegetativo, que mais parecem secas, nem mesmo a erva seca que o Estio provocou.

A foto foi tirada para “apanhar” o traço rectilíneo, relativamente estreito, que se situa entre as duas amendoeiras e provocado pelo afastamento da erva.

O meu companheiro chamou-me a atenção para o facto, perguntando se eu sabia explicar aquilo.

Disse-lhe que não e ele esclareceu-me que por ali tinha passado lebre ou coelho deixando aquele rasto.

Isto será o “bê à bá” dos caçadores, mas para mim foi uma autêntica novidade e daí ter trazido aqui o assunto, pois possivelmente alguns leitores do ALCOUTIM LIVRE estarão nas mesmas condições em que eu estava.

Por outro lado disse ao meu camarada que pensa que eu sei tudo que afinal ele sabia esta e muitas outras coisas que eu não sei.