terça-feira, 15 de junho de 2010

Resto de velho canhão



Durante muitos e muitos anos esta parte de velho canhão cuja “cabeça” rebentou, constituiu o espólio dos apetrechos de guerra que fizeram parte do armamento do castelo de Alcoutim. Quem o visitava não deixava de para ele olhar “magicando” na sua utilização. Certamente quando rebentou, terá causado vítimas.

Em 1758 o pároco de Alcoutim, que respondeu ao questionário (quesito 25), entre outras coisas, escreveu (...) tem sete peças de fogo e algumas com grande perigo para uso, tem as ditas peças sete reparos de muito pouca sustância (...).

Possivelmente este canhão teria feito parte do sistema artilhado que se criou virado para Sanlúcar na altura das Guerras da Restauração ou de época posterior.

Após a conclusão do restauro do castelo foi retirado desconhecendo-se o seu destino; penso contudo, que o seu lugar seria ali, colocado na posição técnica e com quadro explicativo das funções que desempenhou e das suas características.

Apresentamos uma arma que nos parece semelhante e devidamente colocada, mas isso é noutras terras.



A fotografia foi por nós tirada, se a memória não nos atraiçoa, em 1986.

ONDE ESTARÁ?