sábado, 10 de outubro de 2009

Sanlúcar, irmã siamesa



A Câmara Escura de hoje não é sobre a vila ou concelho de Alcoutim, mas como o título indica diz respeito à sua irmã siamesa, como lhe chamava o nosso saudoso Amigo, Luís Cunha.

Tirada com o meu “caixote” em 1972, ainda não existia o bairro de construções de 1º andar que se veio a construir na parte mais próxima do castelo e que não veio a desfigurar a característica da povoação.

Nestas coisas, Sanlúcar levou sempre a dianteira em relação a Alcoutim, onde as aberrações são mais do que muitas, como qualquer pessoa com um mínimo de sentido estético se apercebe.

O castelo, que bem se divisa no cimo do cerro a uma altura de 137 metros e designado por castelo de São Marcos, é obra do Conde Jerónimo Ró, Mestre de Campo General, responsável pela defesa desta zona na altura das Guerras da Restauração, tendo aproveitado para o efeito os alicerces de uma antiga fortaleza que ali existiu.

A igreja, que igualmente se distingue, tem por invocação Nª Sª de la Rábida e Duarte de Armas já a representa no Livro das Fortalezas, primeira década do século XVI.