quinta-feira, 11 de junho de 2009

José Rodrigues Teixeira (P.dre)

É Silva Lopes, personalidade algarvia que esteve preso na Torre de S. Julião da Barra, por ter cometido o “crime” de ser liberal, quando liberal tinha um sentido de esquerda, que nos revela esta figura, afirmando na sua Corografia que o digno parocho José Rodrigues Teixeira, (...) falleceo profugo em Lisboa no anno de 1833, perseguido por (ser) constitucional desde 1828.

O Prior Teixeira ofereceu em 1817 à matriz de Giões, onde exercia as suas funções, um sino com a imagem de S. José. Este sino veio a ser refundido em 1840, no tempo do Prior Manuel Ramos de Ataíde. Outro sino e a troco dos velhos, foi feito em 1817 e dedicado a S. Pedro, igualmente por acção do Padre José Rodrigues Teixeira. (1).


[Igreja Matriz de Giões, 1974. Foto de JV]
Os dados que possuímos sobre o Prior Teixeira são muito escassos. Sabemos que, além de natural de Giões, era padrinho de Pedro José Rodrigues Teixeira, igualmente de Giões e dizemos nós, certamente da mesma família.

O Prior de Martim Longo, Pedro José, no seu testamento contemplou a memória do padrinho com cinco missas, mas não refere qualquer grau de parentesco.

Admitimos que possa ter sido seu tio, ou irmão do pai, Pedro Rodrigues ou da mãe, Ana Teixeira

A numerosa família Teixeira, proveniente do concelho de Alcoutim, é descendente do capitão-mor Teixeira. (2)

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Extraído da 2ª Edição de Alcoutim, Capital do Nordeste Algarvio (subsídios para uma monografia), em preparação.