terça-feira, 3 de junho de 2014

José Varzeano, um alcoutenejo de mão cheia

Não nasceu em Alcoutim, mas apaixonou-se, de coração. Primeiro por uma alcouteneja, depois pela terra.

Foi uma paixão com tamanha intensidade, que lhe dedicou todo o seu tempo livre. Foi uma paixão para a vida, e ao longo de mais de quarenta anos, estudou-a ao pormenor, tentando dentro das suas parcas possibilidades (palavras dele), transmitir esse conhecimento a todos quantos o quiseram saber, e se interessavam por ele.

Foram algumas centenas de artigos nos mais variados meios de comunicação social, nomeadamente local, sempre com verdade, como era seu apanágio, apontando os defeitos e enaltecendo as virtudes.

Imortalizou-a com algumas publicações mais elaboradas, de onde se destacam as duas monografias: “Alcoutim, Capital do Nordeste Algarvio (subsídios para uma monografia), Edição da Câmara Municipal de Alcoutim, Rio Maior, 1985” e “A Freguesia do Pereiro (do concelho de Alcoutim) «do passado ao presente», Edição da Junta de Freguesia do Pereiro, Tavira, 2007”.

Terminou no passado dia 30 de Maio de 2014 a sua passagem por este mundo terreno, mas deixou a sua marca, e acredito que o tenha feito no coração de todos os alcoutenejos que amam a sua terra.

António Miguel Ascensão Nunes, de pseudónimo José Varzeano, um “alcoutenejo” de mão cheia.

Pai, aqui fica a última postagem do teu blogue, a tua “Viagem Sem Regresso”, que continuará “on-line” para que todos aqueles que queiram e gostem, continuem a usufruir.

Estarás para sempre no meu coração.

Do teu menino de oiro, como um dia aqui escreveste,

José Miguel Nunes

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Duas pequenas notas informativas



ALCOUTIM LIVRE EM PAPEL

Como a foto apresenta, já se encontram em papel os 20 volumes de formato A/5, constituindo 6 638 páginas que correspondem a 1485 mensagens

Representam o trabalho desenvolvido durante 5 ANOS (e 15 dias) da nossa responsabilidade, enriquecido pela adesão de 11 colaboradores dos quais 7 são alcoutenejos.

Claro que além deste tempo há o restante de cerca de 40 anos em que com muita assiduidade nos debruçámos em consultas, pesquisas, conversas e observações sobre a temática ALCOUTIM.

Todos os volumes, que correspondem a trimestres de publicação possuem índices.

Qualquer pessoa interessada pode fazer isto.


VISITANTES / LEITORES

Esta segunda nota é para informar principalmente aqueles que naturalmente deixaram de visitar o ALCOUTIM LIVRE pois fizeram-no com muita intensidade enquanto esteve activo e que consequentemente conhecem bem o seu conteúdo, que afinal o blogue continua com um movimento apreciável apesar de estar sem actividade.

Durante os 172 dias de inactividade este espaço divulgador de ALCOUTIM E DO SEU CONCELHO mereceu 13 471 visitas o que representa uma média diária de 78,31!

Perante a nossa surpresa e para a qual temos dificuldade em encontrar explicação, houve dias em que teve mais visitas dos Estados Unidos da América do que de Portugal.

SOMOS OBRIGADOS A CONCLUIR QUE O QUE ESCREVEMOS NÃO SERVIU PARA A DEITAR FORA, TEM ALGUM SUBSTRATO E QUE CONTINUA A SER PROCURADO POR MUITA GENTE.

É ESTA A MOEDA QUE AGRADECEMOS RECEBER.



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS


domingo, 30 de junho de 2013

Até sempre ALCOUTIM LIVRE!



 Escreve

Amílcar Felício


Anunciou o Amigo Nunes no seu post de 19 de Junho a suspensão por tempo indeterminado ou até possivelmente o fim do Alcoutim Livre,  ao fim de 5 anos de existência de uma invejável actividade quase diária o que é obra. Mas tenhamos esperança de que se trate apenas de umas retemperadoras férias e de que o Amigo Nunes não irá ter coragem de“matar” o filho que criou com tanto carinho!

Ao longo destes últimos 5 anos, o Alcoutim Livre tem sido a maior parte das vezes o veículo de um exaustivo e talentoso trabalho de décadas como investigador e historiador da “nossa terra”, a que o Amigo Nunes deitou mãos praticamente desde que chegou a Alcoutim em 1967 – e que tão pouco acarinhado tem sido pelos alcoutenejos parece-me – dando-nos a conhecer quer no seu Blogue quer mais profundamente na sua obra escrita, páginas da história de um Alcoutim desconhecido para a maioria de todos nós alcoutenejos! Trata-se realmente de um trabalho extraordinário e único de que todos os alcoutenejos se deveriam orgulhar independentemente da sua cor clubística!

Por outro lado, o conjunto de colaboradores que a ele se foi juntando e a que tive a honra de pertencer, com as crónicas das suas vivências foram revelando a alma de uma Vila e dos seus Montes nos seus tempos áureos das décadas de 30/40/50/60, com relatos de acontecimentos da vida alcouteneja por si vividos ou presenciados que vão desde a chegada provavelmente do primeiro Automóvel, Rádio e Cinema à Vila ou o início da Guerra Civil Espanhola em Sanlucar nos anos trinta até aos grandes êxodos, dos finais da década de cinquenta princípios da década de sessenta. Eram tempos difíceis -- mas que tinham uma auréola muito especial -- para uma comunidade fechada sobre si mesma e quase exclusivamente debruçada sobre o Guadiana e que para sobreviver ia inventando no seu dia-a-dia a sua própria vida, cultura e meios de diversão, constituindo uma sociedade muito sui generis cujo traço dominante era sem qualquer dúvida a imaginação e a solidariedade, formando como que uma verdadeira tribo que olhava com desconfiança para quem chegava de novo ao burgo.

Outros colaboradores, embora sem participação activa na escrita, não deixaram contudo de contribuir também com um importante espólio, fornecendo fotos que vão desde 1873 – uma delas provavelmente da formação da 1ª Banda de Música de Alcoutim – até aos tempos mais recentes da década de sessenta, o que permitirá no conjunto das três participações diversificadas a qualquer desconhecido que se interesse por Alcoutim, ter para lá de uma visão histórica do desenvolvimento da Vila, uma imagem quase cinematográfica do dinamismo de uma Vila e do seu Concelho ao longo de todo o séc. XX e que vai definhando dolorosamente a olhos vistos.

No que me toca pessoalmente, não tenho qualquer dúvida em afirmar: a mim, o AL deu-me incomparavelmente muito mais do que eu lhe ofereci e na hora de despedida já sinto saudades! De facto ao ler os seus textos ou ao escrever as minhas crónicas desde os finais da década de 40, o AL proporcionou-me enquanto o lia ou enquanto “pintava” o Alcoutim que me rodeava, reviver uma infância e uma juventude felizes e enterradas há muito nas brumas da nossa memória e esquecer por momentos as misérias de um Portugal à beira do afundanço completo! É nestas alturas que eu gostaria de ser poeta para poder retribuir-lhe com palavras simples e bonitas, aquilo que me ia na alma ao longo destes anos que fui lendo ou escrevendo as vivências de uma infância e de uma juventude já distantes. Mas nem tudo são azares. Felizmente tropecei num soneto que acaba por traduzir aquilo que o AL me ia fazendo sentir pessoalmente ao longo destes anos e recordar aquele menino, que conheceu um Alcoutim Dourado e que transportaremos toda a vida dentro de nós num cantinho muito especial. Quem me dera que os belos versos deste poema fossem meus para lhos poder dedicar! Ainda vai havendo coisas bonitas na vida, neste mundo cada vez mais feio como dizia a Tia Ana Costa do mundo de antigamente...

Recordo ainda...

Recordo ainda, e nada mais me importa...
aqueles dias de uma luz tão mansa
que me deixavam, sempre de lembrança,
algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança,
soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... mas ai,
embora idade e senso eu aparente,
não vos iluda o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino, acreditai...
que envelheceu um dia, de repente!

(Mário Quintana, poeta brasileiro. Morreu
em 1994 aos 88 anos) 


Obrigado Amigo Nunes por nos dar a conhecer melhor a nossa terra!

Obrigado Alcoutim Livre por tão belas recordações que nos proporcionou ao longo destes 5 anos!


sábado, 29 de junho de 2013

Soneto das Memórias...




Soneto
de
José Rodrigues



(Homenagem singela aos meus avós)

 


Lembro, do meu velho e adorado avô,
As estórias ouvidas nos seus joelhos,
A sua bondade e os sábios conselhos,
Que me ajudaram a ser, quem sou.


Recordo, da minha venerada avó,
A sua forma meiga de acarinhar,
O sorriso dela e o azul do seu olhar,
Difíceis de resumir, numa quadra só.


Memoro a chuva nos dias invernais,
Parte deles passados à volta da lareira,
Enquanto o tempo não serenava.


Revivo o luar que nos alumiava,
Em serões, com os amigos de brincadeira,
Nas límpidas e celestes noites estivais.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dia de Festa


Não fomos nós que escolhemos o título desta última Câmara Escura, mas quem amavelmente nos cedeu esta fotografia.

Pouco podemos escrever sobre ela, pois os elementos que nos enviaram são poucos.

É foto dos anos 50 do século passado e tirada nos Guerreiros do Rio.

O acordeonista é bem jovem e dizem-nos ser natural dos Balurcos.

Pelo título que nos foi dado, parece tratar-se de uma festa e lá está o acordeão para a animar.

Aparece-nos ali uma figura um pouco esquisita, a terceira do lado esquerdo, sem contar com a criança que está ao calo. Toda de negro com um laço (?) na cabeça e cinto branco. Apresenta um fio ao pescoço com um crucifixo.


No conjunto há uma figura que nos parece reconhecê-la, a segunda do lado esquerdo e do último plano. Será a Isabel? Sei que era natural desta zona, o que pode cimentar a nossa impressão.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vocábulos da minha terra





Versalhada
de
José Rodrigues



O Balurco de Baixo visto da Casa Branca. Foto JV

 
 
Eu gosto da minha Terra,
E dos vocábulos q´ela usa.
Ovelha que come, não berra,
Cântara de barro é enfuza.

Ramo grande é pernada,
Rebento novo é galhoto,
Terreno no monte, raciada,
Pássaro pequeno é ploto.

Coelho piqueno é caçapo,
Hortelã bravo é mantrasto,
Ganducho faz manta de trapo,
Arbusto pequeno é carrasco.

Aldrabice é cambalacho,
Sexo do homem é chula,
Cavalo com burra “dá” macho,
Burro com égua “dá” mula.

Onde há caca é cagadoiro,
Ovelha “faz” caganitas,
Bosta é trampa de Toiro,
O burro expele bonicas.

Acarta-se lenha em cangalhas,
E esterco nas gorpelhas,
As redes carregam palhas,
Encerram também as ovelhas.

Tigela grande é Pelengana,
Tacho de barro é caçoila,
Moça estouvada é magana,
Cueca d´homem ceroila.

Ordenha-se a cabra mocha,
Rouba-se o leite ao chibinho,
Amêndoa falida, tá xoxa,
Monte piqueno é Montinho

A perdiz faz recocão,
O coelho caçapeira,
Cotovia nino no chão,
A merrola na romaneira.

A cabra é bicho de mato,
Tem chibo de criação,
Chibo grande é chibato,
Ou simplesmente cabrão.

Lebre nova é laboracha,
Lebre macho é lebrão,
Lenha d´azinho não racha,
Figueira não ”dá” carvão.

Penêra passa a farinha,
Limpa-se o grão na joêra,
A grama é erva daninha,
Um tufo é uma rabolêra.

É na feira que se merca,
Leva-se a mrenda no talego
Rega-se do poço na cerca,
Adoça-se tramoço no pêgo.

O moiral guarda gado,
Lavra a terra o ganhão,
Com charrua e com arado,
Semeia-se seara de pão.

Ovo de negaça é endés,
Chama-se boleta à bolota,
Uma vaca é uma rés,
Raiz de esteva, arregota.

Filha de rés é bezerra,
Camisa também é blusa.
Eu gosto da minha Terra,

E dos vocábulos q´ela usa.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ensaio sobre a toponímia no concelho de Loulé

Este pequeno opúsculo adquirimo-lo recentemente, num alfarrabista e não tinha conhecimento da sua existência.

No formato de 15X22 cm tem 59 páginas e constitui a Separata 7, Série ESTUDOS E CONFERÊNCIAS da Sociedade da Língua Portuguesa.

Datado de 1987, é um trabalho da autoria de José Pedro Machado, algarvio, que deixou vasta obra sobre esta temática e a que recorremos com frequência.

São várias dezenas os topónimos apresentados, alguns semelhantes ou próximos dos que existem no concelho de Alcoutim.

Eis alguns dos topónimos que encontrámos e que têm a ver, igualmente, com o concelho de Alcoutim: Abelheira, Álamo, Alcaria, Alfarrobeira, Amarela, Amoreira, Azinhal, Barrada, Barranco, Carrascal, Casa Branca, Casa Nova, Casas, Castelhana, Cerro, Corga, Corte, Curral,  Deserto, Estrada, Ferrarias, Fonte Santa, Lavajo, Lombada, Malhão, Matos, Medronheira, Mesquita, Monte, Montinho, Odeleite, Pereiro, Portela, Reguengo, Soalheira, Torneiro, Vale da Rosa, Vicentes e Zambujal.

terça-feira, 25 de junho de 2013

As minhas memórias mais próximas (XLIX)




Escreve

Daniel Teixeira



JORNAL RAIZ ON LINE

COLUNA UM
  
COMEÇAR DE NOVO OU MUDAR DE VIDA

Fiquei um pouco surpreso quando li no Blogue Alcoutim Livre, dirigido pelo amigo José Varzeano, que este ia, pelo menos, suspender a actividade do Blogue, por todo um conjunto de razões que aponta. O meu conhecimento directo com o José Varzeano é praticamente nulo, e digo praticamente porque na verdade acaba por haver sempre um conhecimento directo através do conhecimento indirecto que a Internet faculta.

Entre as razões apontadas, para além das familiares que eu conheço tão bem, há sempre aquela razão que como se costuma dizer «faz transbordar o vaso». Embora não acredite muito que uma só razão seja a gota de água, ou que essa razão possa funcionar como tal (é preciso não esquecer que para o vaso transbordar é preciso que esteja cheio) pareceu-me entender que havia da parte deste amigo alguma frustração pela quebra estatística de leituras no Blogue.

Bem... gostaria de contar algumas partes da minha história que se enquadram dentro deste discurso: no meu primeiro tempo de Internet havia um site no Brasil, dirigido pelo Soares Feitosa, que era uma verdadeira enciclopédia de poesia e de poetas. Havia ainda um outro Blogue que se dedicava exclusivamente a divulgar poetisas que praticamente tinha tudo sobre a poesia feminina ou feita pelo sexo feminino, havia...havia...havia, todo um conjunto de sites, em plena pujança, que na altura, em páginas minhas que ainda vão mexendo, eu colocava como referências.

De tempos a tempos faço uma volta por esses sites (que durante estes anos todos juntaram milhões de visitas - 1.874.890 neste site, por exemplo) isto apesar de eu não lhes mexer (já nem sei os códigos de acesso e nem me tenho preocupado muito com isso) e verifico que daqueles links que eu forneci na altura, há talvez 10 anos, muito poucos estão «vivos».

Por outro lado, em pesquisas sobre coisas antigas, sou confrontado muitas vezes com sites informaticamente activos, mas sem actividade há cinco anos, quatro, etc. O post de despedida encima muitos deles, com explicações que normalmente se relacionam com o tempo de vida de cada site ou blogue, ou seja, entende-se que os sites e os blogues, pelo menos na forma expressa, têm um tempo de vida e que todas as coisas têm um fim.

Verdade, um dia também nós seremos confrontados com essa ideia. As coisas cansam, e mesmo quando não cansam os leitores cansam quem as faz. A sensação que se adquire ao ver que as coisas não correm bem (menos leitores, menos visitas, menos comentários, etc.) são de facto frustrantes para quem dá o corpo todo e a alma a um projecto que não vê correspondido. Mas não vê correspondido como (?): segundo as nossa expectativas, é claro. Das expectativas dos outros (aqueles que nos lêem, comentam ou colaboram) ninguém sabe ou sabe muito pouco.

Eles estão para lá do ecrã, podem muito bem dar-nos incentivos que funcionam do género do quase sempre inócuo «gosto» no Facebook, outros vão mais longe e colaboram mesmo de forma mais activa, mas também podemos perguntar-nos quando chegará (se chegar) a altura dessas pessoas mais próximas serem confrontadas com a tal ideia que referimos acima, ou seja, que todas as coisas têm um fim?

Não é propriamente um mundo complexo o mundo da internet nem o mundo da nossa actividade na internet: a efemeridade pode ser mais pronunciada ou menos pronunciada mas ela existe e faz parte do jogo. Como em tudo, aliás...o belo tempo em que não havia machado que cortasse a raiz ao nosso pensamento em muitos casos já foi, já foi mesmo e não volta aos sítios donde partiu.

Por isso somos forçados, pelas circunstâncias, a ser ainda mais efémeros que a efemeridade. No nosso caso contamos as semanas, semana a semana e esta foi mais uma.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Pintura de Sérgio Pica


Antes de se dar a suspensão por tempo indeterminado deste espaço, não queremos deixar de dar a conhecer a muitos visitantes / leitores a pintura a óleo do pintor alcoutenejo Sérgio Pica, este não é um alcoutenense fictício mas real, ainda que nunca tivesse conhecido a Vila de Alcoutim, como nos confessou.

A fotografia do quadro foi-nos enviada por alguém que desconhecia o autor S.P. e que no mundo da Internet procurou encontrar algo e veio parar ao ALCOUTIM LIVRE.

Esta paisagem foi comprada num antiquário por um são-brasense, arquitecto de profissão e pintor amador, colega e amigo de quem connosco entrou em contacto.

Sérgio Pica, um autodidacta, que viveu exclusivamente da pintura, distinguia-se principalmente pela pintura dos arvoredos, como está bem patente neste quadro.

Além deste, através de fotografia, tivemos oportunidade de apreciar ao vivo dois dos seus quadros e ambos no Algarve, mais propriamente em Vila Real de Santo António e São Brás de Alportel.


Aqui fica o nosso agradecimento a quem teve a amabilidade de nos enviar tal documento.